UTILIZAÇÃO DA PELE DE TILÁPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
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Resumen
As queimaduras se apresentam como um grave problema de saúde pública capazes de gerar danos temporários ou permanentes em suas vítimas, sendo necessária a utilização de métodos eficientes para contornar esta situação. Neste sentido, objetivou-se nesta pesquisa estudar os benefícios da utilização da pele de tilápia no processo de cicatrização de queimaduras. Para contemplar este objetivo desenvolveu-se uma revisão integrativa estruturada na estratégia PICO por meio dos descritores: Queimaduras/Burns; Curativos Biológicos/Biological Dressings e Cicatrização/Wound Healing. Aplicou-se os descritores nas bases de dados LILACS, SciELO e PUBMED, a partir do recorte temporal de 2017 a 2023, para captação exclusiva de estudos primários, em português, inglês e espanhol, alinhados ao objetivo da pesquisa. Obteve-se um total de 40.695 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e alinhamento das pesquisas com a questão norteadora, conseguiu-se a amostra final de 07 artigos. Os estudos selecionados indicam que a aplicabilidade da pele de tilápia é eficiente no tratamento de queimaduras, destacando-se por sua semelhança histológica à composição da pele humana. A literatura sinaliza que sua utilização facilita e acelera o processo de cicatrização de queimaduras, bem como reduz os níveis de infecção, com a redução das trocas de curativos, sendo também capaz de minimizar as queixas álgicas dos pacientes. Diante deste cenário, percebe-se que a utilização deste método emerge como um meio alternativo, inovador, promissor e acessível para contribuir com as atuais práticas clínicas acerca do tratamento de queimaduras.