IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19

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Lucineia Silva de Lima
Jessica de Sousa Vale
Natalí Máximo dos Reis

Resumen

No início de maio de 2020, quando já se somavam mais de 4 milhões de casos confirmados do novo coronavírus por todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou que a Covid-19 poderia se transformar numa doença endêmica e jamais desaparecer se ações firmes não fossem tomadas. A agência também comunicou que o planeta provavelmente precisasse de quatro ou cinco anos para lidar com a crise, e traçou comparações com o HIV, dizendo que a endemização do novo coronavírus é uma das possibilidades dentre alguns cenários previstos pela organização (1). Diante de uma pandemia sem precedentes, este estudo buscou relacionar impactos no cotidiano decorrentes da pandemia da Covid-19. A pesquisa possui como metodologia revisão bibliográfica. Ainda em cenário pandêmico, a volta à normalidade ou o que foi sendo convencionalmente chamado de “novo normal” passou a ditar e justificar as diversas formas de flexibilização das medidas de contenção do vírus. Não somente originário do senso comum, mas também presente na análise científica, este cenário se tornou a premissa estruturante para a compreensão do mundo nesse processo de reabertura e de adaptação a um contexto pandêmico, sob a alegação, amplamente aceita, de que o isolamento rigoroso, ainda que apontado como necessário para conter o contágio, traria impactos tão negativos para a economia que não compensaria o benefício à saúde coletiva, tampouco poderia ser exercido por uma grande parcela da população, que não teria condições de trabalhar remotamente.(1,2). Levando em consideração que a atual pandemia ainda não findou, esta nova realidade trouxe tantas renovações e transformações, principalmente as digitais, que passou a ser algo essencial, pois com o crescimento acelerado da procura das pessoas por conforto, comodidade e segurança, fez-se tão necessário. Por mais aterrorizante que tenha sido a sua chegada e por mais preocupante que ainda sejam as mutações do vírus e suas variantes, a responsabilidade de cuidar um do outro continua sendo vital, pois isso tem a ver com humanização, com os valores que carregamos e somos convidados a pôr em prática (3). Somos corresponsáveis uns pelos outros, a indiferença deve ser abolida. Sendo assim os impactos e as mudanças decorrentes deste atual momento sanitário são inevitáveis, desta forma a tendência é um período de adaptação e ênfase nas políticas públicas de saúde.

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