FÍSTULA ARTERIOVENOSA: AOS CUIDADOS DO ENFERMEIRO

Abstract

A Doença Renal Crônica acomete a atividade renal, de modo constante e irreversível, com comprometimento metabólico e hidroeletrolítico (1). No processo, os resíduos finais que segregavam pela diurese concentram-se no sangue, o que exige recurso terapêutico que reestabeleça o equilíbrio perdido (2). Os tratamentos disponíveis são: o transplante renal e a diálise, em processo peritoneal ou hemodiálise. O inquérito brasileiro de diálise crônica realizado em 2017, apontou que, dos pacientes prevalentes, 93,1% estavam em hemodiálise e 6,9% em diálise peritoneal, enquanto 24% aguardavam transplante (3).Nesse contexto, o estudo tem o objetivo de sintetizar os cuidados do enfermeiro relacionados ao portador de Fistula Arteriovenosa e, para isso, buscou caracterizaro portador, explicar a fisiologia do acesso vascular e evidenciar a importância do profissional na sua assistência integral. As estatísticas de prevalência e complicações justificam a relevância de abordar o tema.