CIÚME PATOLÓGICO: CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
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Abstract
É importante sabermos identificar a diferença entre ciúme normal e ciúme patológico, pois todos nós em algum momento poderemos ser afetados por estes sentimentos ou sermos vítimas de alguma pessoa ciumenta (1). O objetivo desta pesquisa, é compreender a conceituação do ciúme patológico, assim como orientar o tratamento a partir do olhar da Terapia Cognitivo- Comportamental, identificando quais os possíveis esquemas iniciais desadaptativos do indivíduo que sofre com dependência emocional. O presente estudo constitui-se em uma revisão de literaturas sobre o ciúme patológico e como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode contribuir com o tratamento na dependência emocional. A realização do estudo foi por meio de resultados obtidos nas bases de dados como: Google Acadêmico, com publicações entre 2006 e 2021, que abortam temas relacionados ao estudo. Foram utilizados artigos, tese e monografia, escritos em português. As literaturas selecionadas trazem que o ciúme normal é aquele que não causa danos a si nem ao próximo. Ao contrário, o patológico manifesta emoções como a ansiedade, depressão, raiva, vergonha, insegurança, humilhação, culpa e baixa autoestima (2). A pessoa que possui o ciúme patológico é considerada um vulcão de emoções, que a qualquer momento pode entrar em erupção. Isso acontece porque ela vivencia o amor de uma maneira distorcida, e para si é um sentimento depreciativo e doentio, muitas vezes projetando seus sentimentos no outro (3). Esses sentimentos não podem ser considerados estáticos e permanentes, não são esquemas imutáveis pois o sujeito vive em constante evolução, estando aberto a reformulações, podendo em algum momento desencadear o descontrole emocional. Racional ou não, como uma espécie de amor exclusivista, o ciúme doentio quase sempre acaba levando o outro ao desespero (4). Os estudos apontam que o tema sobre ciúme constantemente está relacionado às questões de intervenções clínicas (5). Conclui-se que, é de grande importância trabalhar com a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), pois ela possui estudos e pesquisas com grau de evidência científica, atestando que os seus métodos funcionam, trabalhando com a reestruturação cognitiva, pois as distorções cognitivas afetam diretamente as relações amorosas, familiares e sociais, evitando assim maiores danos.