O PRECONCEITO SOFRIDO PELAS PROFISSIONAIS DO SEXO
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Abstract
Desde Grécia antiga há relatos sobre prostituição como profissão, no qual as mulheres eram até vistas como deusas em
algumas culturas. Porém, mesmo assim, as profissionais do sexo já sofriam preconceitos na sociedade, principalmente quando envolvia religião e espiritualidade. Pois, para os cristãos, o corpo não era feito para sentir prazer através da relação sexual e sim apenas para a reprodução de sua espécie. O corpo era algo que deveria ser preservado e o sexo era a maior forma de contaminação. (1), (2) A prostituição tem sido uma das práticas mais antigas, envolvendo dinheiro ou outros tipos de benefícios em troca de prazeres sexuais. Até hoje, essas profissionais são vítimas de preconceitos, as quais são vistas pela sociedade com um olhar de desonra, devassidão. Deve-se destacar o alto grau de vulnerabilidade que as profissionais do sexo que estão expostas, frequentemente, a diferentes formas de violência, devido a sua profissão. O objetivo do presente estudo é relacionar os aspectos pessoais, psicossociais e da saúde das profissionais do sexo, abordando as percepções e práticas de saúde das profissionais do sexo, e relações com os preconceitos aos quais estão submetidas.