A UTILIZAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO CICLO GRAVÍDICO NO ÂMBITO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: REVISÃO INTEGRATIVA

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Lucas Manoel Oliveira Costa
Silmara Alves Oliveira Silva
Gaubeline Teixeira Feitosa
Izabel Luiza Rodrigues de Sousa Viana
Tatyanne Silva Rodrigues

Resumo

A gestação é compreendida como um período delineado por inúmeras modificações físicas, emocionais e hormonais, por vezes alinhadas ao abandono familiar e a solitude materna. Sabe-se também que a Atenção Primária à Saúde representa a porta de entrada dos usuários do SUS, facilitando o acesso à saúde e continuidade assistencial. Considerando os múltiplos processos que podem interferir no ciclo gravídico, as práticas integrativas complementares emergem como tecnologias inovadoras na promoção do autocuidado da gestante. O objetivo do estudo é analisar, por meio de revisão integrativa, o uso das práticas integrativas e complementares durante o ciclo gravídico na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de uma Revisão Integrativa da literatura que utilizou a estratégia PICo por meio dos descritores controlados: gravidez, terapias complementares e atenção primária à saúde e seus termos alternativos. A busca ocorreu nas bases de dados LILACS, BDENF, IBECS, via BVS, MEDLINE via PUBMED e SciELO, no recorte temporal de 2017 a 2022. A amostra inicial foi de 2.404.698 de artigos, estratificados após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, perfazendo uma amostra final de 15 artigos. As pesquisas apontam que a gestação passa por alterações capazes de afligir a saúde da pessoa gestante, bem como do concepto. Queixas como a lombalgia, insônia, distúrbios ansiosos, além da associação a comorbidades, foram identificadas entre as complicações deste ciclo. Tais ofereceram a emancipação no autocuidado, independência na tomada de decisões, inclusão familiar, modulação de biomarcadores de estresse e manejo da dor. A análise acerca dos achados na literatura evidenciam a variedade de estímulos físicos, bioquímicos e emocionais proporcionados benefício por estas práticas na gravidez, bem como elucidou-se a diversificação de suas aplicabilidades. O estudo reforça que sua utilização na Atenção Primária à Saúde proporciona maior vínculo entre gestante e profissionais e maior adesão do pré-natal.

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