EFICIÊNCIA DE SECAGEM DA PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum L.) EM DOIS MODELOS DE TERREIRO SUSPENSO NA REGIÃO AMAZÔNICA

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Michel Lima Vaz de Araújo
Wesly Prazeres de Oliveira
Myrella Katlhen da Cunha de Araujo
Magnun Antonio Penariol da Silva

Resumo

Introdução: A secagem de grãos em terreiro suspenso evita a troca de umidade com o solo e sua fermentação. Com isso, o incremento de materiais alternativos pode baratear e potencializar a eficiência da secagem. Objetivos: O intuito da pesquisa foi comparar a eficiência de secagem de pimenta-do-reino em dois modelos de terreiro suspenso: Secagem em terreiro suspenso com tela de sombreamento (malha 50 %) e secagem em terreiro suspenso com manta térmica aluminada. Além disso, realizar o balanço de energia no processo de secagem. Metodologia: O estudo foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, município de Tomé-Açu, Estado do Pará. Foi feita a secagem de 5 kg de grãos em cada modelo de secagem, realização do balanço energético e custo de secagem. Resultados: A secagem da em terreiro suspenso com manta térmica aluminada foi mais rápida e de maior eficiência energética comparado a secagem em terreiro suspenso com tela sombrite (malha 50 %). Para mais, o terreiro com maior viabilidade econômica foi o terreiro com manta térmica aluminada, pois o custo de implantação por metro quadrado no mercado varejista do município de Tomé-Açu, foi de R$ 66,55 para o terreiro com manta térmica aluminada, e R$ 66,57 para o terreiro com tela sombrite com malha 50 %. Considerações finais: O terreiro com manta térmica aluminada foi mais eficiente no processo de secagem, apresentando melhor aproveitamento energético e secagem dos grãos de melhor qualidade, devido as vantagens do terreiro suspenso a aliado às boas práticas de secagem, assim gerar alternativas de baixo custo para secagem pode reduzir a perda de qualidade da pimenta-do-reino.

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