EFICIÊNCIA DO GLIFOSATO EM ASSOCIAÇÃO COM HERBICIDAS INIBIDORES DA PROTOX NO CONTROLE DE Paspalum maritimum Trind.
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Uma importante planta daninha no Nordeste do Brasil é o capim gengibre (Paspalum maritimum Trind.). O herbicida registrado para o controle dessa espécie é o glifosato, aplicado em pós emergência. O glifosato, no entanto, pode apresentar menor eficiência quando ocorre chuvas pouco tempo após a aplicação. Uma forma de melhorar o controle do capim gengibre é a associação do glifosato com herbicidas inibidores da enzima protoporfirinogênio oxidase (Protox). Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar a eficiência do herbicida glifosato (sal de isopropilamina) isoladamente e em associações com herbicidas inibidores da Protox, sendo eles a flumioxazina, sulfentrazone e oxifluorfen sob simulação de chuva de 20 mm, com intervalos fatoriais de 2 – 4 – 8 – 16 – 32 – 64 horas após aplicação dos herbicidas e um controle sem a lavagem das folhas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, no município de Rio Largo. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições em esquema fatorial (herbicidas x tempo de lavagem). O capim gengibre mostrou-se altamente susceptível à associação entre Glifosato e Flumioxazina, mistura que propiciou aumento da eficiência de controle dessa planta daninha em pós emergência, nas simulações de chuva de 2 – 4 – 8 – 16 – 32 horas após a aplicação dos herbicidas. Na avaliação da rebrota, o uso isolado do Glifosato isolado, levou a morte da planta, evitando assim a rebrota. O uso de Glifosato associado ao herbicida Flumioxazina se mostrou uma alternativa para o controle do capim gengibre de forma rápida e eficiente.